História de Monte Mor

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Postado por carlosfarnesi em 4 de março de 2016
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Muito tempo antes de o Brasil ser descoberto pelos portugueses, à área que compreende Monte Mor já era conhecida e habitada por índios da tribo Tupi-Guarani. Vestígios desta cultura, como fragmentos de cerâmica e material lítico (rochas e minerais) foram encontrados em escavações sistematicamente realizadas nos sítios Tapajós e Rage Maluf a partir de 1.971.

Fatores como a boa qualidade do solo e a água em abundância, através dos rios, ribeirões e córregos, contribuíram para atrair e fixar o homem neste local. Os primeiros a se fixarem, em razão destes fatores, foram os índios. Mais tarde, os cargueiros, vindos de Piracicaba, conduziam suas mercadorias agrícolas para serem comercializadas em centros maiores como São Paulo e Santos, encontravam nas terras de Monte Mor condições adequadas para o pouso.

Já no final do século XVIII, o Coronel Modesto Antonio Coelho Neto e o Alferes Luis Teixeira de Tolledo, receberam por sesmarias terras nesta região, estabeleceram-se aqui com suas famílias e escravos com o propósito de cultivá-las.

Em seguida, famílias vindas de Itu, Porto Feliz, passaram a adquirir suas propriedades, cultivando-as, tendo assim iniciado o primeiro desenvolvimento de Monte Mor. O núcleo urbano era pequeno com uma organização social incipiente. Como católicos fervorosos, em 1.820, as famílias Ferreira Alves, Bicudo de Aguirre e Aguirre Camargo, doaram terras para a construção e sustentação de uma Capela sob a invocação de Nossa Senhora do Patrocínio. Nesta época o local era denominado Capela Curada de Nossa Senhora do Patrocínio de Capivari de Cima.

Fonte: Prefeitura de Monte Mor

 

 

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